A resposta estaria na brutalidade com que o corpo da jovem fora violentado e dilacerado?
Estaria no fato de a morte trágica de uma bela jovem ser sempre traumático para os que vivem e especulam como seria o seu futuro?
Seria o fato de o criminoso não ter deixado pistas que a polícia pudesse seguir, fazendo com que este se transformasse, por tanto tempo, em um caso sem solução?
Seria pelo fato de que o corpo dilacerado e inanimado da jovem fora deixado de forma a montar meticulosamente uma imagem surreal, como se o assassino estivesse tentando deixar uma mensagem artisticamente macabra para a humanidade?
Seria, ainda, a imediata participação da mídia, a qual fez com que o caso, em poucos dias, fosse apresentado ao Mundo, com todos os detalhes terríveis, bem como a frustração da polícia em desvendar o crime?
O CRIME
Era manhã, por volta das 10:30h, quando uma mulher que caminhava com sua pequena filha encontrou o corpo jogado na grama próximo a calçada, no cruzamento da 39th Street e Norton Avenue em Leimart Park, Los Angeles. Atônita e mal podendo falar dirigiu-se a algum local nas vizinhanças e ligou para a polícia.
O repórter do Los Angeles Examiner, Will Fowler, que escaneava as frequências da polícia em busca de furos jornalísticos, e seu fotógrafo, Felix Paegel, foram os primeiros a chegar à cena do crime. Esperavam encontrar um homem bêbado caído ao lado da calçada, mas o que encontraram foi o corpo de uma bela jovem seccionado ao meio na altura do tórax, com algumas outras mutilações.
Como chegaram antes dos policiais, ficaram livres do tradicional isolamento da área do crime e puderam tirar cuidadosamente suas fotos que chocariam o Mundo inteiro.
Em alguns minutos chegaram os primeiros policiais fardados da LAPD’s University Division e, em seguida, os investigadores Harry Hansen e Finis Brown, designados para o caso.
A disposição do corpo revelava certo cuidado por parte do assassino. Ele não jogou apenas os restos mortais no terreno, mas os dispôs na posição correta, tronco e braços acima e pélvis e pernas abaixo, guardando o cuidado de manter um desalinhamento e separação entre uma e outra parte, para que se percebesse, logo à primeira vista, que estavam separados. Os braços foram colocados acima da cabeça como indicando uma pose artística. A boca da vítima fora rasgada quase que de orelha a orelha, lembrando um macabro sorriso.
Não havia sangue espalhado, como seria de se esperar de um corpo tão severamente mutilado; também não havia qualquer fragmento de osso que indicasse uma ação com instrumentos grosseiros e inadequados.
Os detetives encontraram próximo ao corpo alguns sacos de cimento (vazios) com traços de sangue, possivelmente utilizados para carregar o corpo de um carro até o local onde foi depositado no chão. Também encontraram pegadas de sapato impressas com sangue, certamente do assassino.
Como nenhuma identificação fora encontrada perto da vítima, ela recebeu a denominação de “Jane Doe Number 1” e o corpo foi removido para autópsia.
No dia seguinte o chefe legista do município de Los Angeles, Dr. Frederic Newbarr, divulgou seu laudo que dava como causa mortis “hemorragia e trauma devido a contusão cerebral e lacerações na face”, resultante de múltiplos golpes com instrumento contundente. A incisão no corpo fora realizada pelo abdômen e, então, através do disco intervertebral entre a segunda e a terceira vértebras lombares, num procedimento chamado hemicorporectomia. Certamente um trabalho de um profissional da medicina treinado em cirurgia. Dr. Newbarr estimou a hora da morte em cerca de 24 horas antes do corpo ser encontrado, portanto por volta das 10:30 h do dia 14 de janeiro de 1947. O assassinato ocorreu em outro lugar, onde se deu o procedimento cirúrgico, e após o corpo foi transportado para o local onde foi encontrado.
Neste momento ainda não se conhecia a identidade da vítima. Como havia uma grande ânsia de se resolver o caso, a Polícia de Los Angeles permitiu mais uma vez que a imprensa tomasse à dianteira nos procedimentos; assim, o editor do jornal Los Angeles Examiner propôs aos detetives utilizar o moderno equipamento de foto fac-simile do jornal para transmitir o cartão com as digitais da vítima para o escritório de Washington, de onde agentes do FBI poderiam rapidamente levá-lo para a Seção de Identificação. Este procedimento permitiu que a polícia chegasse rapidamente a identidade da vítima, mas deu mais material para que jornal explorasse o caso. A jovem assassinada era Elizabeth Ann Short, de 22 anos.
QUEM ERA ELIZABETH SHORT?
Elizabeth Short nasceu em Hyde Park, subúrbio de Boston, a 29 de julho de 1924 e vivia com sua mãe em Madford, Massachusetts. Filha de Cleo e Phoebe Short, possuía mais quatro irmãs. Seu pai, Cleo, abandou a família em 1930, e então a Sra. Phoebe assumiu sozinha os encargos de criar as cinco filhas. Em 1942, Elizabeth Short era uma jovem muito atraente e estava cursando o segundo ano do ensino médio quando resolveu abandonar tudo e seguir para Miami, onde conseguiu um emprego de garçonete. Em Miami conheceu o major aviador Matt Gordon Jr., com quem passou a se corresponder com frequência.
Em janeiro de 1943 viajou para Santa Barbara, California, onde conseguiu um emprego no Posto de reembolsável da Base Militar de Camp Cook. Sua permanência aí também foi curta, pois descobriu que seu pai vivia em Villejo, localidade próxima onde ela estava. Numa aproximação com o pai, acabou indo morar com ele, mas como a convivência entre ambos não foi satisfatória, Beth retornou para Santa Barbara em setembro de 1943.
A jovem admirava a farda militar e gostava de frequentar os bares e clubes noturnos, onde ficava rodeada de militares. A 23 de setembro, logo ao retornar a Santa Barbara, foi presa por consumir bebida alcoólica; ela tinha apenas 19 anos. Em acordo com as autoridades, foi liberada para retornar à casa de sua mãe em Madford.
Durante todo o período da guerra continuou escrevendo para seu namorado, o major Gordon, e, em abril de 1945, ele a propôs casamento. Beth estava pronta para ser a esposa de um oficial e levar a vida que ela planejara para si, por isso aceitou o pedido.
Esta estória poderia parar por aqui com um “...e viveram felizes para sempre...”, contudo quando o major Gordon retornava para casa no inverno de 1945 sofreu um acidente na Índia e morreu.
Desorientada saiu de casa novamente para a Florida, arranjando um emprego, também de garçonete, em Miami Beach. Novamente, desiludida retornou a Madford em fevereiro de 1946. Desta vez foi trabalhar como caixa num cinema. Este trabalho deve ter acendido suas esperanças de sucesso, pois era uma jovem muito bonita e gozava de certa liberdade, não seria difícil imaginar uma carreira promissora como atriz em Hollywood. Assim, partiu em abril daquele ano para a California com destino ao glamour de Hollywood.
Em Hollywood passou por várias pensões e hotéis, dividindo quartos com diversas outras garotas durante todo o restante do ano de 1946.
O sonho de estrear no cinema, ostentando um nome artístico famoso seria realizado, mas não em vida. Até então ela era apenas Elizabeth Short, vista com vida pela última vez a 9 de janeiro de 1947 ao sair do bar do Hotel Biltmore.
O CASO DÁLIA NEGRA
O caso do assassinato da Dália Negra tomou vulto e notoriedade jamais superados no século XX. É verdade que as circunstâncias e componentes do caso são traumáticos: assassinato de uma jovem tão bonita, a crueldade aplicada tanto na morte quanto na mutilação posterior do corpo, a falta de pistas do criminoso, etc. Contudo, podemos apontar como um dos fatores determinantes para a notoriedade do caso, o grande envolvimento da imprensa.
De fato, a rápida chegada da imprensa ao local, com possibilidades de fotografar o cadáver antes que a polícia fizesse seu isolamento e a fácil aceitação do LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles) da contribuição da imprensa no caso, manipulando evidências (e noticiando-as também), permitiu a divulgação do caso numa escala jamais vista. Exemplo disso é o fato de que a tiragem do jornal Los Angeles Examiner no dia 16 de janeiro foi a maior deste jornal, somente superada pela edição especial do dia da Vitória.
Outra contribuição da imprensa para o caso que definitivamente o tornou uma notoriedade foi o nome dado à vítima, Dália Negra. Elizabeth Short em vida nunca teve um nome artístico, porém o nome que a imprensa lhe deu jamais será esquecido. Este nome provavelmente foi inspirado num romance de Raymond Chandler, The Blue Dahlia, que retratava uma estória de assassinato e mistério; e fora filmado em Los Angeles no verão de 1946.
A “contribuição” da imprensa aparentemente prejudicou muito o curso da investigação, haja visto que logo após ser noticiado várias pessoas se entregaram à polícia de Los Angeles alegando serem os verdadeiros assassinos da Dália Negra, confundindo o curso da investigação e gastando muitas horas-homem de cansativas investigações. Levando-se em conta que mais de 50 pessoas assumiram a autoria do crime, o trabalho dos investigadores quase se inverteu, deixando de procurar provas que incriminassem determinado suspeito para procurar provas que inocentassem o suposto assassino réu confesso!
O CASO DO ASSASSINO DO BATOM VERMELHO
Utilizando a parceria da imprensa, o LAPD (Los Angeles Police Departament) resolveu mudar de tática e aceitar um dos confessores, Joseph Dumais, deixando publicar que o caso estava resolvido, mesmo tendo provas que Dumais não era o criminoso, apenas um desequilibrado. A tática consistia em utilizar o egocentrismo do assassino contra ele mesmo e forçá-lo a se entregar. Acreditava-se que, sendo outra pessoa reconhecida como o autor deste crime notório, o assassino se sentiria roubado em sua fama e daria um novo passo se entregando ou cometendo algum erro que o denunciaria.
Sua reação foi a pior possível e inesperada. Além de não se entregar, cometeu outro assassinato. A vítima foi Jeanne French, uma aspirante a atriz que ganhara alguma fama em Los Angeles, posteriormente havia trabalhado como enfermeira e fora uma das primeiras mulheres a adquirir o brevê de piloto nos Estados Unidos. Seu corpo foi encontrado nu a 10 de fevereiro de 1947 (apenas dois dias após ter sido noticiado a prisão de Joseph Dumais e o fim do caso Dália Negra) em um lote vazio na Grandview Avenue, cerca de 7 milhas de onde fora encontrado o corpo de Elizabeth Short. Em seu corpo fora escrito com batom vermelho FUCK YOU e assinado B.D. (Black Dahlia).
Jeanne sofrera vários golpes no tórax, rosto e cabeça e teve sua boca cortada à semelhança de Elizabeth Short. A causa mortis foi determinada como resultado da perfuração do coração por uma das duas costelas quebradas pelos golpes. Logo após este crime, e fracassada a tática da polícia, Dumais foi solto e considerado apenas um desequilibrado. A imprensa se apressou em apelidar o caso de Assassino do Batom Vermelho.
A autoria deste crime foi, inicialmente, ligado ao Caso Dália Negra, contudo a falta de provas fez com que os crimes fossem tratados separadamente e continuam a compor o rol de Cold Cases do LAPD.
Muita coisa se falou e se investigou sobre o caso Dália Negra, contudo nunca se ultrapassou a barreira de uma simples coletânea de indícios circunstanciais. O primeiro investigador designado para chefiar o caso, Harry Hansen, aposentou-se vinte e três anos depois sem esconder a sua frustração com o caso não resolvido. Outros investigadores que o sucederam, da mesma forma, se aposentaram sem qualquer progresso.
O ASSASSINO
Muitos anos após, e estando quase esquecido o crime, um detetive aposentado do LAPD, chamado Steve Hodel lançou novas luzes sobre o caso. Em 1999, após a morte de seu pai George Hodel, encontrou um intrigante álbum de família composto por fotos de pessoas que aparentemente significavam muito para ele e que guardara com muito cuidado durante várias décadas. As pessoas que apareciam nas poucas fotos eram duas de suas ex-esposas, alguns de seus filhos, a nora (do primeiro casamento de Steve) e, curiosamente, duas fotos de Elizabeth Short, aparentemente pouco tempo antes do assassinato. Em uma destas fotos, Elizabeth Short aparentemente estava nua ( a foto fora recortada para ficar do mesmo tamanho das demais e mostrava apenas seu rosto e parte dos ombros nus).
Desde este momento Steve iniciou um intenso trabalho de investigação sobre seu pai, George Hodel, o qual praticamente desconhecia, pois o estilo de vida e a postura distante da família que assumira durante toda a sua vida formava uma verdadeira muralha em volta de seu caráter e de seus atos durante toda a sua vida. Suas descobertas foram assustadoras, revelando George Hodel como um homem excêntrico, de extrema inteligência e capaz de realizar atos dos mais brutais já imaginados. As diversas ligações de George Hodel com o caso (embora circunstanciais) parecem não deixar dúvidas de que ele foi realmente o autor deste bárbaro crime, além de muitos outros. No entanto viveu livre e confortavelmente até os últimos de seus dias com mais de 91 anos.
GEORGE HODEL
Desvendar George Hodel foi uma tarefa que demandou muitos anos de investigação de seu filho Steve Hodel. O resultado de suas pesquisas foram inicialmente divulgadas no seu livro The Black Dahlia Avenger, lançado em 2003 nos Estados Unidos.
George Hill Hodel Jr., filho de imigrantes russos, nasceu em Los Angeles em 1907. Seus pais se preocuparam muito com sua formação intelectual e educação formal. Aos 9 anos de idade já era um exímio pianista e fora escolhido para dar um recital para a comissão belga que fora aos Estados Unidos para as celebrações aos franceses. Seu QI excepcional, 186, situava-se um ponto acima do de Albert Einstein, o que lhe rendeu vários anos no programa de pesquisa de QI do Dr. Lewis Terman.
Em 1923, com apenas 15 anos, ingressou no California Institute of Technology em Pasadena. Porém, sua prodigiosa carreira como engenheiro químico foi interrompida pela sua expulsão resultante de sua tendência para o lado obscuro da vida (as razões são incertas, informa-se que foi por motivo de ter engravidado a esposa de um membro da faculdade ou por jogar poker, jogo proibido).
Trabalhou inicialmente como motorista de taxi e em outros pequenos empregos. Trabalhou também como jornalista, porém em 1928 ingressou no programa médico da University of California em Berkeley, onde se graduou em 1932. Por volta desta época, estava casado com Emilia, sua primeira esposa, e já tinha um filho chamado Duncan, quando então conheceu Dorothy Anthony. Seu poder persuasivo convenceu as duas mulheres em reunir todos numa única família. Dorothy deu à luz uma filha, Tamar.
Por volta de 1939, estava trabalhando no L. A. Country Health Department, já desvencilhado de Emilia e Dorothy, passou a viver com outra Dorothy, Dorothy Huston, a quem chamava de Dorero para que seus amigos não confundissem com sua esposa anterior. Desta união nasceu Steve e outros dois irmãos. Futuramente se casaria com June, sua última esposa.
Em 1945 foi admitido na UNRRA (United Nations Relief and Rehabilitation Administration), indo trabalhar, no início de 1946, na China. Lá, embora fosse civil, possuía o posto honorário e as honras de general de três estrelas. Retornou a Los Angeles em setembro de 1946.
Algumas de suas amizadas demonstram bem o seu estilo de vida. Sua grande vocação para fotografia o aproximou do famoso artista surrealista Man Ray, o qual mantinha contato muito próximo, com prolongadas reuniões noturnas regadas a whisky e a entorpecentes, como cocaína. O próprio George Hodel pousou para várias fotos de Man Ray.
Em 1949, apenas dois anos após o assassinato da Dália Negra, George Hodel foi preso por estuprar sua filha, Tamar, de apenas 14 anos.
Tamar contou à polícia que George a drogou e a obrigou a fazer sexo oral com Fred Sexton que, em seguida, copulou com ela; tudo na presença de George e mais duas mulheres. Da mesma forma, após Sexton, George Hodel também a obrigou a fazer sexo oral e copular com ele. Ainda contou que, na sequência, uma das mulheres fez sexo oral com a garota. Tamar também contou que meses antes fizera um aborto patrocinado por seu pai George Hodel.
Durante o julgamento, Fred Sexton admitiu ter feito sexo com Tamar, também uma das mulheres que os acompanhavam admitiu ter feito sexo oral na garota.
O processo que fora um grande escândalo em Hollywood, e figurava como uma condenação certa por incesto, sofreu um grande revés. George Hodel ao testemunhar convenceu a todos de que era apenas uma sessão de hipnose onde nada de mais acontecera; que Tamar era uma mentirosa compulsiva e seu lugar não era perante o júri e sim numa clínica psiquiátrica; além de afirmar que as testemunhas que admitiram o caso o fizeram apenas porque lhes haviam oferecido um acordo para prendê-lo (o acordo com a justiça realmente existia, embora fosse para confessarem e não mentir). O final foi a absolvição de Hodel e a completa desmoralização de Tamar.
Décadas depois, a filha de Fred Sexton afirmou a Steve Hodel que sabia que Tamar não estava mentindo pois seu pai a violentara diversas vezes entre os 8 e 14 anos de idade.
SADISMO SURREAL
As ligações íntimas entre o artista/fotógrafo surrealista Man Ray e George Hodel, conforme estudos de Steve Hodel, foram muito além da vocação para fotografias de George. Eles realmente dividiram ideias e concepções muito distorcidas da realidade. Steve Hodel em nada exagera ao demonstrar a influência de Man Ray em George Hodel. De fato, este o tratava como um verdadeiro mentor, oferencendo-lhe diversas recepções noturnas em sua mansão.
Numa rápida pesquisa no Google, procurando-se o nome MAN RAY e selecionando imagens, poderemos encontrar um obra sua de 1930 que muito bem parece inspirar o assassinato de Elizabeth Ann Short: The Fantasies.
The Fantasies
(Man Ray e às fantasias de Mr Seabrook-1930)
Uma breve comparação com as lacerações sofridas por Elizabeth Short deixa claro que o trabalho fora realizado por, pelo menos, mais uma ou duas pessoas que se deleitaram num ritual de sadismo cruel.
Três comparações não podem deixar de serem feitas: primeiro, observando-se o punho da mão direita, sugere-se que a vítima estava amarrada pelos membros para um ritual sádico; segundo, sua púbis fora retalhada com uma faca, deixando diversos cortes trançados, além de haver uma grande incisão logo acima; terceiro, seu mamilo direito juntamente com a auréola mamária fora estirpado tal como sugere a obra de Ray. Para completar o quadro de ritual sádico, durante a autópsia foi encontrado fezes humanas na cavidade oral, no interior da vagina e nos tecidos da cavidade pélvica.
Embora Steve Hodel aponte Fred Sexton como suspeito número 2, ou possível co-autor, vale lembrar que Man Ray suportou a pressão até que George Hodel foi preso em 1949 e julgado por incesto com sua filha Tamar de 14 anos. Man Ray se mudou definitivamente de Los Angeles apenas dois meses após o término do julgamento, indo morar na França, bem distante do LAPD!
DÁLIA NEGRA NO CINEMA
Finalmente, depois de mais de cinco décadas de sua morte, Elizabeth Short realizou seu sonho, estreando nas telas de Hollywood com um filme que carrega seu “nome artístico” de grande força: Black Dahlia.
O romance não procurou retratar a vida de Elizabeth Short e sim as consequências (principalmente psicológicas) do seu assassinato para a vida de Los Angeles, mas especificamente de Hollywood.
Atualmente já se sabe o bastante sobre a vida de Elizabeth Short e de George Hodel (mais aceito como possível assassino), sendo assim uma nova produção na “grande tela” mais baseada na história real certamente poderá causar maior impacto que o atual filme baseado no romance de James Ellroy.
DÁLIA NEGRA NA HISTÓRIA
Muitos pesquisadores se dedicaram anos a fio para reconstruir a história do assassinato de Elizabeth Short e desvendar o caso “Dália Negra”. Cada trabalho publicado colocou mais alguns tijolos nesta obra macabra da humanidade. Alguns destes fazem o deleite daqueles que já se tornaram aficcionados pelo caso e valem ser lidos. Como falamos no início, é muito difícil conhecer um pouco da história deste assassinato e não querer saber mais.
REFERÊNCIAS
GILMORE, John. Severed, the true story of Black Dahlia. Amok Books. 2°Ed. Los Angeles, 2006.
HODEL, Steve. Black Dahlia Avenger, the true story. Harper. New York. 2004.
HODEL, Steve. Most Evil. Avenger, Zodiac, and the Further serial murder of Dr. George Hill Hodel. Dutton. New York, 2009.
HODEL, Steve. Black Dahlia Avenger II, the true story. Thoughtprint. New York, 2012. (interessante complemento de mais seis anos de investigação)
Roupas ensaguentadas direcionam as investigações para San Diego.
DAHLIA NOIR
HODEL, Steve. Black Dahlia Avenger, the true story. Harper. New York. 2004.
HODEL, Steve. Most Evil. Avenger, Zodiac, and the Further serial murder of Dr. George Hill Hodel. Dutton. New York, 2009.
HODEL, Steve. Black Dahlia Avenger II, the true story. Thoughtprint. New York, 2012. (interessante complemento de mais seis anos de investigação)
ALGUNS ARTIGOS DA ÉPOCA
Roupas ensaguentadas direcionam as investigações para San Diego.
DAHLIA NOIR
Muito curioso o caso BAP, triste fim para ela e para o Aviador!! Muito bem escrito parabéns! Abraço.. CAM
ResponderExcluirVc mandou muito bem no texto. Espetacular!
ResponderExcluirEu me teletransportei para a época.
Você se supera a cada texto. Fantástico...
ResponderExcluirAbraço WE
Post muito bem feito, parabéns!!
ResponderExcluirExcelente postagem e muito bem escrito!
ResponderExcluirboa postagem um caso muito tragico isso creio eu q a pessoa q fez essa barbaridade deve estar pagando muito caro por isso seja no inferno ou em outro lugar
ResponderExcluirParabéns por saber descrever o caso perfeitamente.Fiquei sabendo desse caso atraves de um jogo chamado:LA.NOIRE.Onde um detetive tenta descrever os casos Dalia Negra e batom vermelho.Fiquei estarrecido ao saber que eram casos reais!Mais uma vez parabens e continue com o blog.
ResponderExcluirSe você reparar bem, na obra The Fantasies a corda está exatamente no mesmo local onde Elizabeth foi cortada ao meio.
ResponderExcluirExcelente post! Parabéns, mesmo. Estou terminando de ler Dália Negra de James Ellroy e fiquei um pouquinho decepcionada pelo livro não focar tanto na vida da Elizabeth, como você mencionou, haha. Mas seu post foi muito esclarecedor.
ResponderExcluirAté!
Sobre Café e Livros
Adorei a história, vocês fizeram uma post mt detalhista, não fica nenhuma dúvida! Uma amiga minha sugeriu que eu procurasse saber sobre a história, até então não sabia sobre esses dois casos. Parabéns pelo post,são dois casos realmente bastante intrigantes!
ResponderExcluirParabéns pelo post! Muito bem escrito.
ResponderExcluirMuito bem explanado, já conhecia o caso, no ID foi bem abordado até citando a história do Hodel como provável suspeito.
ResponderExcluirParabens pelo texto, muito bem escrito e pesquisado!!!!
ResponderExcluirTodos esses casos do batom vermelho Dahlia Negra foram colocados no jogo L.A.Noire.
ResponderExcluirTodos esses casos Dahlia Negra batom vermelho foram colocados no jogo L.A.Noire.
ResponderExcluirMuito bem feito o texto. Parabéns !
ResponderExcluirISSO É UM CLASSICO ...MAGNIFICAMENTE BEM ELABORADO...NOTA 1000 PARA OS ASSANINOS
ResponderExcluir'-'
ExcluirParabéns,muitoo bem explicado...
ResponderExcluirFantástico e terrível ao mesmo tempo,esse fato.Parabéns pelo texto maravilhoso!
ResponderExcluirRiquezas de detalhes,adorei
ResponderExcluirConfesso que dentre tantos textos sobre esse caso que já li, este é perfeito. Bem detalhado.
ResponderExcluirEu tenho pra mim que Man Ray é que matou a moça.
ResponderExcluirParabéns, muito bem explicado o caso, não tinha houvido falar até então mais entendi perfeitamente o caso.Excelente abordagem do assunto .
ResponderExcluirCARALHO VC FEZ UM POST MELHOR QUE MUITO DOCUMENTARIO SOBRE O CASO PARABENS
ResponderExcluirmuito completo parabéns
ResponderExcluirO assassino era um psicopata dissimulado.
ResponderExcluirO jogo LA NOIRE é baseado nessa história?
ResponderExcluirmuito bom, mas o caso foi solucionado...
ResponderExcluirParabéns sensacional, bem esclarecedor!
ResponderExcluirTriste de mais, seus olhos na foto, sua face rasgada, me levam a cena da barbárie q foi seu crime, e a imagem q ela levou além tumulo... ninguém saberá.. somente ela... triste, linda menina... mt bom texto,,, grata
ResponderExcluirIncrível. Seu texto é uma obra de arte. Fiquei arrepiado em saber q ela morreu em 14/01/1947. Eu nasci em 14/01/1997.😱😱
ResponderExcluirExcelente texto.Parabéns.
ResponderExcluirParabéns pelo texto
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