sábado, 17 de abril de 2010

ANTÔNIO CONSELHEIRO E A CIDADELA DE CANUDOS

                Tão jovem era ainda a República Brasileira quando a convulsão interna chamada Canudos sacudiu a nação de norte a sul, deixando que alguns imaginassem que a definição deste estado de coisas regeria o destino da própria República. Este conflito que iniciou com um simples desconforto com a presença de Antônio Conselheiro e seus seguidores na proximidade da Vila de Itapicuru, cresceu para uma força de repressão, daí para uma força maior, outra maior ainda e, finalmente, uma exército expedicionário nacional que caracterizou a maior ação militar da República no século XIX e deixou o sertão da Bahia encharcado de sangue. Este conflito legou-nos a lembrança de muitos milhares de mortos, numa luta fratricida entre brasileiros que não poupou nem mulheres e crianças.

ANTÔNIO CONSELHEIRO

                O nome Antônio Conselheiro sempre nos vem à lembrança associado ao fanatismo religioso e ao trágico desfecho de Canudos. Mas como se produziu este fenômeno Antônio Conselheiro?

                Antônio Vicente Mendes Maciel ou, para nossa lembrança, apenas Antônio Conselheiro, nascido em Quixeramobim, era filho de Vicente Mendes Maciel, cujo nome está ligado à história judicial da província do Ceará (como muitos outros Maciéis), e Maria Maciel, normalmente conhecida pelo apelido de Maria Chana. Registrou-se na história que muitos dos parentes de Antônio Vicente sofriam de alienação mental e pode ser que ele não tenha fugido de tal desígnio, mesmo que em proporção menor. Foi um garoto de índole dócil, inteligente e, segundo se afirma, avesso a qualquer forma de prazer. Ao terminar os estudos primários iniciou o estudo da língua latina, o que pode lhe ter servido de grande valia para o ideal que defendeu.

                Antônio se casou com uma prima, filha de Francisca Maciel, irmã de seu pai. Nesta época trabalhava como comerciante. Em 1859, por desavença com sua sogra, transferiu-se para Sobral, onde trabalhou como caixeiro e, depois, como escrivão de paz. Viveu posteriormente em Ipu. Conta-se que nesta cidade o sargento João Melo, comandante do destacamento de linha, raptou sua mulher. Não sabemos se contra a sua vontade, mas tal fato deu fim ao casamento de Antônio Vicente. Sua mulher terminou seus dias abandonada também pelo referido sargento e morreu esmolando em Sobral.

                Para livrar-se de sua vergonha, partiu para uma localidade chamada Paus Brancos, onde ficou na casa de seu cunhado, até que um desentendimento entre ambos (sendo seu cunhado ferido por Antônio) determinou sua nova migração, desta vez para a cidade de Crato. Em seguida partiu para a província da Bahia, estabelecendo-se em 1874 em Itapicuru.

                Não está registrado ao certo quando começou a sua pregação, mas a sua facilidade de pregar a Fé Católica fez com que atraísse muitos admiradores. Tendo mesmo alguns padres lhe cedido o púlpito para que pudesse pregar em suas paróquias. No município de Itapicuru Antônio Conselheiro estabeleceu-se num local chamado Missão da Saúde e pregou abertamente ser enviado de Deus, também criticou abertamente o vigário da região. Seu modo rígido de vida, bem como a facilidade que dispunha para pregar, já em 1876, lhe garantiram centenas de adeptos.

PRIMEIRAS AÇÕES CONTRA ANTÔNIO CONSELHEIRO

                Incomodado com a grande aglomeração que se formava ao redor de Antônio Conselheiro e também o desprezo que o mesmo destinava às autoridades legais e da Igreja, o delegado de Itapicuru requisitou, ao chefe de polícia da província, forças necessárias para prender Antônio Conselheiro e deter a ação de seus seguidores que “cometiam todos os tipos de excessos na redondeza”.

                Antônio Conselheiro foi preso e enviado pelo chefe de polícia ao Ceará, a fim de que se descobrisse culpa naquela província, a fim de mantê-lo encarcerado. Decorrido alguns meses e nada averiguado, o chefe de polícia do Ceará mandou soltá-lo.

                Devolvida-lhe a liberdade Antônio voltou para sua pregação percorrendo vários povoados da Bahia, dentre os quais gastou mais tempo em Monte Santo, Cumbe, Bom-Conselho e Maçacará, além de ter fundado um povoado que chamou de Bom Jesus, na comarca de Itapicuru.

                A sua obra de pregações era materialmente marcada pela construção de igrejas e cemitérios e onde quer que passasse arrebanhava inúmeros beatos para sua obra.

                À medida que os aglomerados em torno da figura do Conselheiro aumentavam, mais as autoridades políticas e policiais se sentiam desconfortáveis com a sua presença. Desta forma, em 1893 foi enviada uma força de 35 praças de polícia ao encontro do Conselheiro e sua gente. Esta ação fraca em nada resultou, da mesma forma que uma segunda e uma terceira, esta com 80 praças, pouco ou nada puderam fazer contra ele.

                Naquele mesmo ano de 1893, Antônio Conselheiro parou definitivamente numa fazenda de gado abandonada e às margens do rio Vaza-Barris. A fazenda chamava-se Canudos.

CANUDOS

                A prisão de Antônio Conselheiro lhe produziu um estranho sentimento quanto às instituições legais do país. Como podia a polícia, que deveria defender o cidadão de bem, prender um homem que prega o bem, a paz e o temor a Deus, além de viver na mais humilde e reta servidão? Não! Na sua mente a instituição da República estava por demais corrompida e lhe conferiria o mais absoluto desprezo. Além do mais, o casamento civil era intolerável! Tal fato acabou lhe dando o título de defensor do Império e Canudos seria o reduto dos monarquistas que pretendiam trazer de volta o Imperador. Na verdade, o Conselheiro não tinha nenhuma pretensão com o Império (tudo não passava de boataria e intrigas), pois a justiça terrena estava toda corrompida e havia a necessidade de instituir-se uma nova ordem. Canudos seria a início da edificação desta nova ordem.

                Em Canudos foi construída uma pequena capela e a população começou a crescer em entorno da sede de Antônio Conselheiro. A cada dia engrossavam-se as fileiras da sua “Companhia do Bom Jesus”, da qual ele se intitulava emissário de Deus e capaz de perdoar os pecados daqueles que contribuíssem, com dinheiro ou trabalho, para a sua obra.

                Terminada a capela, logo o Conselheiro se viu frente à necessidade da construção de uma grande igreja. Esta empreitada não lhe foi difícil nem custosa, pois contava com centenas de seguidores que lhe serviam de mão-de-obra, bem como dos recursos financeiros que lhe chegavam de toda parte. Durante o ano de 1896, com a grande edificação já levantada, sobreveio-lhe a necessidade de adquirir o madeiramento para a Igreja. Este só podia ser adquirido à grande quantidade necessária na cidade de Juazeiro. Para onde seguiria com cerca de 1000 beatos a fim de carregar a madeira comprada para Canudos.

O CONSELHEIRO VAI INVADIR A CIDADE DE JUAZEIRO

                Feito os primeiros contatos com comerciantes de Juazeiro, logo se espalhou a notícia de que Antônio Conselheiro deixaria canudos com um grande contingente a fim de transportar a madeira para a finalização de sua igreja. A notícia logo se transformou em boato de invasão da cidade e ameaça de saques. Alarmavam-se a população, os governantes e a polícia.

                Diversas solicitações foram encaminhadas ao governador da Bahia solicitando reforços militares, de tal forma que este expediu para Juazeiro o contingente do 9º Batalhão de Infantaria do Exército, sob o comando do tenente Manual da Silva Pires Ferreira. Chegando a Juazeiro o contingente se preparou para atacar Canudos, antes que o conselheiro saísse de lá. A 12 de novembro de 1896 as forças militares deixaram Juazeiro, venceram 192 quilômetros em direção a Canudos, sem qualquer obstáculo, e acampara no arraial de Uauá (distante 114 quilômetros de Canudos). Na manhã do dia 21 os seguidores de Conselheiro atacaram o acampamento. Embora desproporcional o armamento das duas partes, travou-se um combate intenso. Morreram no combate um oficial e dez praças das tropas do Governo. Da parte de Conselheiro, vitimaram cerca de 100 seguidores.

                A surpresa do ataque fez o comandante das forças legais retroceder a fim de solicitar reforços. O que poderia ter sido uma vitória (considerando-se o número de baixas) transformou-se em derrota. Para piorar as tropas legais incendiaram o arraial de Uauá antes da partida, aumentando a solidariedade em torno das forças de Antônio Conselheiro.

FORÇA EXPEDICIONÁRIA

                Diante do insucesso inicial, o governo da Bahia se viu obrigado a formar uma nova força expedicionária que fosse capaz de debelar, de fato, o aglomerado de Canudos. Deu-se o comando ao major Febrônio de Brito, do 9º Batalhão de Infantaria que foi composto por 100 praças de linha e 100 da polícia militar baiana. As forças constavam também de 8 oficiais de Exército e três da polícia, além, de um médico, um farmacêutico com ambulância e um canhão Krupp.

                A expedição seguiu para Queimadas e depois para Monte Santo, para daí atacar Canudos. Contudo, ao chegar à localidade do sítio da Cansação (25 quilômetros de Canudos), a coluna recebeu ordens de voltar à Queimadas. O comandante do distrito policial, coronel Frederico Sólon de S. Ribeiro, pretendia formar nova coluna para que fosse realizado um ataque decisivo a Canudos.

                Reforçadas as tropas chegaram a 600 homens . No dia 18 de janeiro de 1897 iniciaram-se os combates às portas de Canudos. A artilharia abriu fogo às 10:00h e os combates seguiram-se por todo o dia. Às 15:00h as forças legais acamparam a 6 quilômetros de Canudos. Quatro praças haviam morrido e mais de 20 estavam feridas. Não se sabem as baixas de Conselheiro, mas foram numerosas.

                No dia 19 as tropas legais foram envolvidas por uma grande massa de combatentes de Conselheiro. Neste combate morreram seis praças e cerca de 60 ficaram feridas. A Forças de Antônio Conselheiro deixaram no campo cerca de 700 cadáveres. No entanto, a munição de artilharia havia se esgotado e da infantaria estava no final. Desta maneira o major Febrônio resolveu retirar-se para Monte Santo e aguardar novas ordens. Na retirada houve ainda cinco baixas destas forças.

                Mais uma vez uma vitória parcial das forças legalistas pareceu uma grande derrota, já que as tropas se retiraram sem chegar a Canudos (estando muito próximas). Somada à “derrota”de Uauá parecia um verdadeiro milagre que Canudos ainda estivesse de pé. Um milagre de Antônio Conselheiro!

NOVA FORÇA EXPEDICIONÁRIA

                Diante da situação de derrota da República, o Governo resolveu enviar uma força de grande poder para arrasar Canudos. Assim organizou uma Brigada, que contaria com infantaria, cavalaria e artilharia, num total de 1200 homens e quatro bocas-de-fogo. O comando foi dado ao coronel Antônio Moreira César.

                A brigada partiu para o front, passando por diversas localidades, de tal forma que a 2 de março de 1897 levantava acampamento de Serra Branca para o Rancho Vigário (19 quilômetros de Canudos), onde a tropa descansaria um dia para atacar Canudos. A idéia era depois do descanso da tropa, bombardear Canudos intensamente para, então, invadir a cidadela com as tropas.

                Chegando ao Rancho Vigário, o coronel Moreira Cesar mudou seus planos e decidiu atacar de imediato Canudos. No dia 3 o arraial foi bombardeado por duas horas e procedeu-se a tentativa de invasão. O intenso combate deixou pesadas baixas nas forças legais. O próprio coronel Moreira Cesar morreu em combate. Coube ao coronel Tamarindo, assumir o comando e, avaliando a situação, comandar a retirada para Rosário. Durante a retirada as forças de Antônio Conselheiro fustigaram intensamente as tropas legais, engrossando o número de baixas. A retirada também se processou em desordem, proporcionando várias deserções.

                A derrota da força expedicionária caiu como uma bomba em todo o país. A invencibilidade de Antônio Conselheiro e seus seguidores amedrontava a todos e desmoralizava a República. A nação encontrava-se ultrajada!

GUERRA TOTAL CONTRA CANUDOS

                Já não havia mais como remediar, diante da última derrota só restava uma coisa para a nação e o exército humilhados, declarar guerra total contra canudos! Desta forma, rapidamente mobilizou-se um contingente nacional, formando-se um exército expedicionário que contaria com combatentes de todas as parte do país. Coube ao general Arthur Oscar de Andrade Guimarães o comando deste exército. Desembarcando em Salvador no dia 18 de março de 1897, acompanhado dos 14º e 27º Batalhões de Infantaria (de Pernambuco). Aos poucos chegaram os demais batalhões: 2º, 5º, 7º, 9º, 12º, 15º, 16º, 25º, 30º, 31º, 32º, 33º, 34º, 35º e 40º de Infantaria; 2º e 5º de Artilharia, e 9º Esquadrão de Cavalaria.

                Foram abertos dois créditos especiais de 2.000 contos de réis (cada um) para custear as despesas das operações militares na Bahia. Novo batalhão de polícia fora criado na Bahia e a 10 de maio já se encontrava aderido às forças expedicionárias.

                O exército expedicionário foi dividido em duas colunas, uma comandada pelo general João da Silva Barbosa e outra pelo general Cláudio do Amaral Savaget. A 21 de maio, o general Arthur Oscar assumiu o cargo de Comandante do 3º Distrito Militar, cumulativo ao de Comandante-em-Chefe das forças em operações na Bahia.

                Com as tropas reunidas em Monte Santo, iniciou-se a marcha para Canudos em 21 de junho. Os primeiros combates se deram já próximo de Canudos no dia 27 de junho e prosseguiu cada vez mais intensos. A linha de suprimento da força expedicionária fora cortada e os batalhões 7º e 9º foram dizimados. Diante da iminente derrota o general Arthur Oscar mandou mensageiro para a segunda coluna, pedindo reforços e apoio para a passagem do comboio de suprimentos. Bombardeava-se Canudos e as escaramuças prosseguiam. No dia 13 de julho chegou o reforço juntamente com o comboio de suprimentos. A esta altura as forças do general Arthur Oscar já haviam perdido cerca de 700 homens. Impossível imaginar-se as baixas de Antônio Conselheiro, que, contudo, continuava aguerrido com seus seguidores no combate. Após os primeiros combates o general Arthur Oscar informou ter em condições de combate 2600 homens e ter 1737 baixas. Incluíam-se nestes números as baixas de 114 oficiais, fora 40 outros mortos. Pediu reforços ao Ministro da Guerra, na ordem de 5000 homens.

                Uma das coisas que chamou a atenção do comandante das tropas foi o fato de nunca conseguir ver um combatente do Conselheiro vivo de perto, pois depois dos árduos combates só os via de longe, nunca se rendiam. Vê-los de perto só morto; assim, viam-se aos milhares! Dessa forma ofereceu recompensa em dinheiro para sua tropa para quem conseguisse capturar um “jagunço” vivo. O que não foi possível durante os combates!

                Antes mesmo de receber o pedido de reforço, o Ministro da Guerra já estava enviando outras forças para Canudos. Seguia para Canudos mais uma Brigada, composta pelos Batalhões 22º, 24º e 38º de Infantaria.

                Até a chegada dos reforços a guerra ficou estacionária com escaramuças isoladas durante o dia. Parte da Cidadela de Canudos havia sido tomada e em alguns pontos o inimigo encontrava-se a menos de 200 metros. Neste período a única grande conquista foi a destruição das torres da igreja nova.

                Para evitar uma derrota estrondosa o próprio Ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, transferiu-se para o teatro de operações. Com a chegada do ministro a guerra tomou novo rumo. Rapidamente estabeleceu-se uma linha de suprimento entre Monte Santo (QG do ministro) e as forças em Canudos, eliminando-se a penúria e fome que assolava o exército expedicionário. Novos reforços foram enviados para os campos de guerra: os Batalhões de Infantaria 4º, 28º, 29º, 37º e 39º. Além destes foram incorporados as forças policiais de São Paulo, Pará e Amazonas (mais 1200 policiais).

                Em 27 de julho partiu também mais dois médicos e sessenta e dois acadêmicos para reforçar o hospital de sangue (hospital de campanha).

                Em fins de setembro estava completo o sítio da cidadela de Canudos. Algumas tropas encontravam-se apenas a 15 metros de distância das barricadas inimigas. O número de mortos elevava-se diariamente. Aos poucos os rebeldes ficavam sem água e comida, mas não se rendiam.

                Um fragoroso e decisivo ataque foi realizado a 1º de outubro de 1897, de tal forma que às 11:00h plantava-se a bandeira da República em meio aos escombros da igreja do Conselheiro. Incendiavam-se todas as casas de Canudos. Ao final do dia, contavam-se 467 mortos entre os militares e 900 entre os rebeldes e mais cerca de 900 entre mulheres e crianças. Recuperou-se neste dia 600 armas e quatro canhões Krupp desmontados, além de muita munição. Ainda aqui e acolá haviam escaramuças dos que nunca se rendiam. As ruas do povoado iam desaparecendo nos dias seguintes, em meio ao fogo e aos escombros, pois havia-se decidido arrasar totalmente o arraial. Os tiros só cessaram no dia 5 quando os últimos redutos foram conquistados.

                No dia 7 de outubro, o ministro Bittencourt telegrafou ao presidente, Prudente de Morais, informando que havia sido reconhecido do corpo de Antônio Conselheiro, enterrado em seu santuário. Nesta altura já estava morto há 15 dias.

                O total de casas arrasadas em Canudos somou 5.200. Impossível imaginar o número de mortos!

EPÍLOGO

                É louvável a bravura com que os defensores da República Brasileira se bateram e deram suas vidas pelo Brasil e jamais os esqueceremos. Contudo será que os combatentes de Antônio Conselheiro podem ser considerados somente uma corja de fanáticos religiosos? Independente se queriam uma teocracia brasileira, um império ou uma república, o valor com que se bateram e se sacrificaram (aos milhares) por seu ideal de mudança também não pode ser esquecido. Esta tem sido a tônica do brasileiro desde muito tempo. Se por um lado a miscigenação de várias raças produziu uma raça difusa brasileira, esta mistura nos trouxe ideais de mudança e não conformismo (claros em vários períodos. Ex: revoltas populares da regenciais e da República, revoluções, etc.) necessários para um Brasil do futuro, um Brasil diferente. Hoje levantamos a bandeira de sermos brasileiros e não desistirmos nunca! Que o sangue destes heróis nos animem a seguir em frente na busca de um Brasil diferente, de um Brasil melhor!

CANUDOS NO CINEMA

                Em 1997 foi lançado o drama A Guerra de Canudos, com roteiro de Sérgio Resende e Paulo Halm, produzido pelo estúdio Morena Filmes e distribuído pela TriStar Pictures. Relata o drama de uma família dividida entre seguir o Conselheiro e combatê-lo, levantando a desgraça e a miséria da Guerra de Canudos.


3 comentários: