sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OPERAÇÃO RAIO, O RESGATE EM ENTEBBE


                Muitos episódios da epopéia israelita na luta, quase eterna, pelo direito de existir tomaram relevo todo especial e garantiram seus lugares na história da humanidade. Não diferente, o resgate dos reféns israelitas, ocorrido em Entebbe em 1976, merece um lugar de destaque por diversos motivos: entre eles, o fato de se tratar de uma ação de comandos de grande vulto e levada a tão longe (4000 Km de distância), no coração do Continente Africano. Também, a crescente onda de terrorismo, que paralisava as autoridades de todos os países afetados, fazendo-os ceder diante do medo, precisava ser detida com um grande exemplo. Acresce que o episódio marcaria a primeira participação de um país em apoio ao terrorismo, a mais completa inversão de valores! Fato que pedia uma reação a altura.
O SEQUESTRO
                Na manhã de 27 de junho de 1976, segunda-feira, decolou do aeroporto Ben-Gurion, pela manhã, um aeronave Airbus A300 que deveria fazer a rota Tel Aviv – Paris, com uma breve escala em Atenas, na Grécia. Era o voo 139 da Air France. A aeronave contava com 245 passageiros e 12 tripulantes. Em breve estada na Grécia, no final da manhã, alguns novos passageiros ingressaram na aeronave. Dentre eles estavam os terroristas, inicialmente identificados como um casal de alemãs que viajavam juntos, Sra. Ortega e Sr. Garcia, e, ainda, três outros de aparência árabe. Todos chegaram a Atenas vindos no voo 763 da Singapure Airlines, proveniente de Bahrein. Identificações posteriores revelaram que a mulher era Gabriele Kroche-Tiedemann, uma terrorista de 24 anos que participou do sequestro dos ministros da OPEP em 1975 e ex-amante de Carlos Ramirez, o Chacal (o mais conhecido e procurado terrorista em todo o Mundo). Seu companheiro foi identificado como Wilfried Bose, um anarquista alemão colaborador muito próximo do Chacal. Entre os três outros estava o chefe do grupo, Fayez Abdul-Haim, fundador dos “Herois da Volta” e comandante da ala radical da FPLP (Frente Popular para a Libertação da Palestina). Os terroristas passaram de um voo para outro sem passar pelos detectores de metal pois era uma voo de conexão e os procedimentos de segurança na Grécia eram muito precários.
                Pouco depois da decolagem, por volta de meio-dia, ouviu-se alguns gritos e dois homens passaram correndo para frente em direção à primeira classe. Em poucos momentos uma voz feminina anunciava no alto-falante, em inglês com forte sotaque estrangeiro, que o avião estava sob controle do “Grupo Tche Guevara” e da “Unidade Gaza” da FPLP.
                Os passageiros foram revistados a fim de recolherem alguma arma que por ventura tivessem, mas apenas alguns canivetes e utensílios de cozinha foram recolhidos. Por volta das 15 horas a aeronave sobrevoava Bengazi, na Líbia. Sobre o aeródromo deu cerca de dez voltas até pousar bruscamente. Já no solo, os passageiros foram mantidos a bordo enquanto a aeronave era reabastecida. Latas com explosivos foram colocadas na porta para evitar que eles tentassem fugir.
                Por volta das 17 horas uma mulher que estava em elevado estado de gravidez (Patrícia Heyman) foi autorizada a deixar o avião, em seguida todos os passaportes foram recolhidos. O objetivo era identificar a nacionalidade de todos os passageiros. Desta forma foram identificados 83 passageiros israelenses.
                Depois de seis horas e meia no solo, a aeronava levantou voo novamente mantendo direção sul. Todos a bordo ignorariam o destino até o momento do próximo pouso. Por volta das 03:30 da manhã do dia 28 a aeronave pousou em Entebbe, Uganda. Aproximadamente às nove horas da manhã, os passageiros podiam ver, pela porta traseira da aeronave, os terroristas conversando com general Idi Amim Dada, presidente de Uganda. Era a primeira vez na história que um país apoiava francamente uma ação terrorista (embora não admitisse abertamente para o Mundo). Alguns minutos depois todos os passageiros foram retirados do avião e encaminhados para o antigo terminal de passageiros.
                Neste dia a Rádio Kampala anunciou o preço da libertação dos reféns: os sequestradores exigiam a liberdade de 53 terroristas condenados. Destes, 40 encontravam-se presos em Israel, 6 na Alemanha Ocidental, 5 no Quênia, um na Suíça e outro na França.
Marechal-de-campo, doutor Idi Amim Dada
A NEGOCIAÇÃO
                Pouco tempo depois de ocorrer o sequestro, às 13:30h, o Primeiro Ministro Yitzhak Rabim era informado e, já às 15:30, formava-se a “equipe de crise”. Analisou-se diversas opções. De primeiro momento não havia um opção militar devido a grande distância (4000 km) e o fato de todo o caminho até lá ser coberto por países árabes, hostis a Israel. O negociador oficial, que trataria direto com o Papai Grande, como gostava de ser chamado Idi Amim, seria o coronel Baruch Bar-Lev, antigo chefe da missão militar israelense em Uganda, que se tornara amigo íntimo do ditador.
                A diplomacia israelense se incumbiu de tratar com os demais países envolvidos, principalmente a França, para que tentassem dissuadir Idi Amin a cooperar, pois era impossível que um pequeno grupo de sequestradores fosse capaz de subjugar um país. Portanto o Ditador de Uganda estava claramente colaborando com a ação terrorista. Cumpre lembrar que Idi Amim havia se convertido ao islamismo e pregava abertamente a causa palestina, chamando-os de irmãos.
                Uma vasta rede de informações se formou espontaneamente, alimentando a equipe de crise constantemente com as últimas notícias sobre os reféns e a movimentação em Entebbe.
                Na quarta-feira, 30 de junho, o avanço das negociações em nada beneficiava Israel. Foram liberados 47 passageiros. Estes, logo ao chegar a Paris, informaram o que ocorrera em Entebbe. Os passageiros judeus haviam sido identificados e separados, nenhum dos 47 reféns liberados era israelense. Certamente esta informação trouxe muita coisa ruim à lembrança dos que sobreviveram a II Guerra. Como não pensar nos pogroms nazistas, se os judeus já estavam sendo separados e, ainda neste dia, os terroristas anunciaram que executariam todos os reféns caso Israel não concordasse com as exigências até às duas horas da tarde do dia seguinte, quinta-feira, primeiro de julho.
                A pressão do prazo final e a evidência de que Idi Amin estava realmente apoiando os terroristas fez com que a equipe de crise anunciasse a decisão de negociar com os terroristas.
                Mais 101 passageiros foram liberados, só restaram os judeus e os 12 tripulantes da aeronave que se recusaram a partir.
                À 01:00h da tarde, desta quinta-feira, a Rádio Kampala transmitiu um aviso dos sequestradores de que estavam adiando o prazo fatal para às 14h de domingo, 04 de julho.
                Nesta altura já se começava a considerar o plano B, a operação militar. Contudo esta possibilidade era mantida no mais absoluto segredo, pois qualquer possibilidade de vazamento poderia desencadear o início das execuções. Nem o próprio encarregado das negociações sabia da possibilidade de um Plano B ser levado a cabo.
A OPERAÇÃO RAIO
                Com a liberação da maioria dos reféns, todos não-judeus, e a falta de esforços das demais nações no intento de persuadir Idi Amin, ficou claro que Israel estava só. Acrescido o fato da dilatação do prazo fatal, a possibilidade de execução de uma ação militar “de riscos calculados” parecia se tornar viável. Diversas possibilidades foram apresentadas ao gabinete do Ministro da Defesa, Ariel Sharon. As sugestões iam desde a interceptação da aeronave que levaria Idi Amin à reunião de cúpula do conselho da Organização da Unidade Africana em Maurício, até a ofensiva armada contra Uganda. A opção militar escolhida foi uma ação de comandos, cirúrgica, no aeroporto de Entebbe. Utilizando-se do elemento surpresa, uma ação rápida pegaria os terrorista desprevenidos, libertaria os reféns e voltaria antes que o ditador africano soubesse o que estava acontecendo.
                O comando supremo da operação ficou a cargo do general-brigadeiro Shomron, comandante do serviço especial do ar, e constituía-se em levar cerca de 100 soldados até Entebbe, fazendo um pouso de assalto noturno e surpreendendo os terrorista (10 nesta altura, pois a FPLP possuía livre trânsito em Uganda) e os soldados ugandenses que formavam a guarda do aeroporto.
                Enquanto se mantinha uma aparência de resignação e aceitação da negociação, a operação tomava corpo secretamente. O transporte seria realizado por uma esquadrilha de aeronaves C-130 Hercules. Estes seriam escoltados por aeronaves de caça até abandonarem a rota internacional. As aeronaves C-130 deveriam pousar na mais completa escuridão, desembarcar a tropa e, finalmente, evacuar tropa e reféns no menor tempo possível. Dois outros aviões Boing 707 participariam à distância. Um seria o quartel-general de onde se comandaria toda a operação aérea e outro foi transformado em hospital móvel aéreo, pois aceitou-se, inicialmente, como satisfatório, a morte de cerca de 30 reféns e 50 feridos, sem contar as baixas da tropa de resgate.
Aeronave C-130 Hercules, utilizada no assalto aeroterrestre e resgate.
                Considerou-se no planejamento, as defesas de Uganda, pois o país contava com cerca de 50 aeronaves de combate, sendo que 30 eram Mig-17 e Mig-21 e estavam no aeroporto de Entebbe. Dos 21.000 homens do exército, metade encontrava-se entre Entebbe e a capital Kampala (distante cerca de 32 quilômetros). O problema logístico de levar tropas a uma distância tão grande ficou claro com a questão do reabastecimento das aeronaves, pois possuíam autonomia para chegar, mas não tinham combustível para retornar. A opção adotada foi uma negociação secreta para reabastecer nas instalações da companhia aérea El Al em Nairobi, Quênia,  no aeroporto civil, pois o reabastecimento em qualquer base militar levantaria a questão de apoio à operação de Israel. Como opção, uma das aeronaves levava um bomba de abastecimento caso fosse possível utilizar o próprio combustível de Uganda.

O ENSAIO GERAL
                Uma operação de comandos de tamanho vulto não poderia ser levada a cabo se não ficassem claras as possibilidades de sucesso, pois o insucesso significaria a derrota de Israel perante o terrorismo. Pior! Mais reféns seriam feitos e muitos perderiam a vida.
                Na noite de sexta-feira, 02 de julho, foi realizado, no deserto, um ensaio da operação. Uma das condições impostas pelo Ministro da Defesa, Shimon Peres, para que se autorizasse a missão era convencer o general Mondechai Gur, Chefe do Estado-Maior, que seria possível o pouso numa escuridão absoluta e o desembarque, sem pôr em riscos as tripulações e a própria tropa antes de dar início os combates.
                Poucos homens e mulheres envolvidos no treinamento sabiam exatamente o teor da missão e que no dia seguinte estariam voando para Uganda.  Durante o ensaio, o general Gur determinou que os reféns deveriam ser libertados 75 segundos após os comandos liquidarem os guardas terroristas no terminal de passageiros antigo. Foi treinado o desembarque e o ataque contra os guardas, a estação de radar, a torre de controle e o edifício do terminal. No primeiro avião iria um Mercedes preto idêntico ao do Presidente de Uganda para enganar a guarda do aeroporto.
                Os escolhidos para a missão foram os comandos da Brigada de Golan, os para-quedistas da 35º aerotransportado, alguns homens da força que combatia a guerrilha e as moças da Força Aérea que cuidariam dos feridos. As tropas que chefiaram o ataque foram comandada pelo tenente coronel Yehonatan Netanyahu, o Yonni. Em um dos Hercules também iriam 23 médicos acostumados a lutar contra as guerrilhas, mas estes não participaram do treinamento. Israel estaria inovando também neste aspecto, pois os médicos agiriam inicialmente como comandos e no momento de evacuar a área socorreriam os feridos, reduzindo o número de prováveis mortes.
O GOLPE FATAL
                Na tarde do dia 3 de julho, véspera do prazo fatal para libertação dos terroristas por Israel e início da execução dos reféns, exatamente às 15:30h foi dada a ordem para iniciar a operação. Neste momento as aeronaves já estavam no ar, a caminho de Uganda (retornariam se não recebessem a ordem até saírem do espaço aéreo de Israel). Os dois Boings seguiram na frente e aguardaram em Nairobi. A esquadrilha de C-130 Hercules seguiu a rota internacional pelo Mar vermelho, para depois entrar no continente africano realizando uma navegação a baixa altura entre as elevações. A esquadrilha era acompanhada por caças Phanton com equipamentos para obstruir os radares (árabes) durante a rota. Ao chegar sobre o majestoso Lago Vitória (que origina o Nilo) desceram até próximo a água e prepararam as aeronaves para pouso. O Aeroporto estava todo apagado. Bom sinal! Não haviam sido descobertos. Os aviões se dividiram em dois pares, um par desceria na pista nova e o outro na pista velha. As quatro aeronaves pousaram uma a uma sem utilizar o reverso para não fazerem barulho excessivo.
                O primeiro Hercules pousou e seguiu até a frente do antigo terminal onde estavam os reféns, ao abrir a rampa desceram o general Dan Shomron, os comandos para cuidarem dos sentinelas e o Mercedes. Este com Yonni e nove comandos, equipados com pistolas com silenciador, seguiram para a guarda do aeroporto que ficava perto da torre de controle. Ao se aproximar o “Mercedes de Idi Amim” os guardas fizeram continência e logo as portas se abriram com os comandos atirando e eliminando todos eles.
                              Na porta do terminal estavam o casal de alemãs de guarda. Ambos foram rapidamente eliminados e a tropa entrou no terminal. Gritando ordens em hebraico para que todos ficassem no chão, o tiroteio iniciou exatamente às 11:03h. Enquanto isso, a equipe de especialistas explodia os primeiros Migs.
                Os dois terroristas do salão foram eliminados no tiroteio. Yonni e seu grupo começaram a procurar mais terroristas e encontraram dois no andar de cima, que foram logo liquidados.
Um forte fogo em direção aos soldados israelenses vinha da torre de comando. Por isso o tenente coronel Yehonatan seguiu nesta direção com seus homens, atacando-a com disparos de bazuca e metralhadora. Um tiro atingiu Yonni pelas costas e ele caiu de rosto para o chão, sangrando muito. Ainda tentou se sentar, mas perdeu os sentidos. Seu substituto assumiu o comando e informou Dan Shomron, continuando o combate.
Os jipes armados que desceram dos Hercules seguiram em direção a estrada que liga Entebbe a Kampala para evitar que chegasse reforço por ela. Por poucos instantes conseguiram armar uma emboscada para as tropas que vinham em socorro do aeroporto, liquidando-as.
Os sequestradores mortos foram identificados, tomando-lhes as digitais e os fotografando. Os refém foram levados rapidamente para as aeronaves. Apenas dois reféns foram atingidos e morreram. Alguns outros foram feridos mas sobreviveram. O primeiro Hercules com os reféns decolou 53 minutos após o pouso e o último decolou com aproximadamente 90 minutos. O general-brigadeiro Dan Shomron foi o primeiro a descer em Entebbe e o último a embarcar de volta. Yehonatan (Yonni) foi levado, já sem vida, para um dos aviões. Muitos de seus homens acreditavam que ele estava só ferido. Ele foi a única morte entre as tropas de resgate.
Dos possíveis dez sequestradores (cinco incorporaram ao grupo após o sequestro do Airbus), sete foram mortos e identificados. Também foram mortos cerca 45 militares do exército de Uganda.
O REGRESSO
                Após deixarem Entebbe, as aeronaves seguiram para Nairobi, onde reabasteceram. Dez reféns, em estado mais grave, e alguns soldados foram levados para o hospital da cidade. Mais um refém morreu aí. O último Hercules decolou de Nairobi duas horas antes do amanhecer. Ficaram para trás por não poderem ser removidos do hospital, dois soltados e um refém.
                Chegando a Israel, os Hercules seguiram para diferentes bases para descarregar equipamentos e depois reuniram-se no aeroporto de Ben-Gurion (Tel Aviv) por volta das 11h, quando a população os esperava para saldar a vitória.
Primeiros reféns a descerem do C-130 Hercules
              Shimon Peres e os demais Ministros concordaram que a operação passaria a ser lembrada como Operação Jonathan, o nome de Yonni em inglês.
                O resgate em Entebbe Foi anunciado para o mundo naquele domingo, 4 de julho, enquanto os Estados Unidos comemoravam seu segundo centenário de Independência. David Bromberg (presidente da B’nai Brith – Filhos da Aliança – organização judaica, filantrópica e educacional), declarou que Israel deu um presente ao Mundo, por ocasião do bicentenário dos Estados Unidos. Esse presente era o 11º mandamento: “Não se curvarás perante o terrorismo”.
                Como muitas histórias marcantes, o resgate dos reféns israelenses em Entebbe também virou filme, com o nome Raid on Entebbe. Na versão brasileira chama-se Resgate Fantástico.

8 comentários:

  1. Episódio impressionante, excelentemente aqui descrita. Obrigado.

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  2. Israel é um pais magnifico.
    cena de filme, mas aconteceu na realidade.
    parabens ao post.

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  3. Parabéns a Israel por não se curvar ao terrorismo.

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    1. Eu felicito você, meu caro Arisberto em parabenizar Israel por não se curvar ao terrorismo.

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  4. Alfredo Coelho ( Buraquinho)25 de abril de 2013 às 14:06

    Dou os meus parabéns aos comandos de Israel,da forma como prepararam a operação para o resgate dos refens. Foi muito bem estudado e bem concebido.Pouco tempo de ter chegado da guerra colonial em Angola, fui ver um filme exibido cá em portugal,que se chamava o RAIO DOS COMANDOS DE TEL AVIV.Fiquei apaixonado por esse filme,por admirar a sua operacionalidade. Em meu nome louvo todos os militares dos comandos Israelitas Pela maneira que trabalharam mas acima de tudo pela a sua CORAGEM.É de lamentar a morte do Sargento que comandava as operações.
    Mas enfim tudo correu bem e os refens foram todos libertados Os meus parabens,deste ex Militar portugues Alfredo Coelho do Batalhão de Cavalaria 8423.Perguntai ao inimigo quem somos.










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  5. EXCELENTE DESCRIÇÃO DA ATUAÇÃO MAGNÍFICA DESSES CÉLEBRES COMANDOS Q DERROTARAM OS COVARDES TERRORISTAS!! Q ISSO SIRVA DE LIÇÃO AO MUNDO, EM SUA GUERRA GLOBAL AO TERRORISMO!!

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  6. Não é sem razão que o povo israelita são chamados de ''POVO DE DEUS''. Jeová deu a inteligência, a força e coragem, para que os milares isralenses fizessem uma operação de tamanha envergadura e sucesso. OUVI OH ISRAEL, SÓ O SENHOR JEOVÁ É O NOSSO DEUS.

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